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Quando Fazer Tratamentos ?

A Lei 26/2013 veio tornar obrigatória, a partir do início de 2014, a adoção de métodos e práticas de Proteção Integrada na proteção fitossanitária das culturas. Procurando contribuir para a prática dos métodos da Proteção Integrada. 

O nível económico de ataque (NEA) de uma praga ou doença de uma dada cultura mede a intensidade de ataque desse inimigo da cultura, avaliado num dado momento.  

O NEA para cada praga ou doença, baseia-se no facto de que pode existir na cultura uma certa quantidade de inimigos mas que, se estes se mantiverem abaixo de um determinado nível – o NEA – podem não causar prejuízos.  

O nível económico de ataque é, assim, um nível de tolerância. 

O NEA avalia-se fazendo a estimativa do risco, que vou já explicar em baixo o que é.

A estimativa de risco consiste na realização de observações e contagens, de acordo com normas estabelecidas nos manuais de proteção ou produção integrada.  

Se o NEA for atingido ou ultrapassado, deve-se fazer um tratamento, utilizando os produtos mais adequados a cada situação, mas apenas se o risco de prejuízos for superior ao custo do tratamento, acrescido dos efeitos indesejáveis que este possa causar, tais como a poluição, destruição de abelhas e outros auxiliares, resíduos na produção, etc.

Ou seja, se nós tivermos um inseto (que pode vir a ser uma praga) nas nossas plantas não devemos ir logo a correr a usar produtos fitofarmacêuticos. Podemos usar outro tipo de Lutas ou métodos de proteção das nossas culturas. Como exemplo matar à mão, ou usando produtos naturais / biológicos.  

Existem vários tipos de luta ou métodos de proteção, mas isso vai ficar para outro artigo para não tornar este conteúdo muito longo.  

Fiquem somente a saber que não devem tomar logo a decisão de usar a luta química ou outra luta, sem primeiro fazer a estimativa de risco e se for atingido o NEA.    

Na seleção dos meios de luta, deve ser dada preferência aos meios de luta não químicos, sempre que estes permitam um controlo adequado dos inimigos das culturas. Neste sentido, deve ser dado privilégio, nomeadamente à luta cultural (por exemplo, enterramento da fruta atacada pela mosca da fruta), luta biológica (por exemplo, largada de auxiliares), luta biotécnica (exemplo, reguladores de crescimento de insetos, ou uso de feromonas) e luta física (por exemplo, mobilização do solo, monda manual de infestantes, eliminar as folhas atacadas etc.. ). 

Na tomada de decisão, quando se opta pelos meios de luta química, devem ser selecionados os produtos fitofarmacêuticos mais seletivos para o alvo biológico em causa, ou seja, aqueles que apresentam menores efeitos secundários para o Homem, os organismos não visados e o ambiente. 

Sempre que usarem produtos fitofarmacêuticos:

  • Leiam sempre os Rótulos dos produtos; 
  • Usem EPI – Equipamentos de Proteção Individual

Qualquer dúvida é só entrar em contato !

Um forte abraço, e estamos juntos por Uma Agricultura Sustentável e Mais Produtiva

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